terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

QUANDO FALAMOS EM ARTE

Quando falamos em Arte é sempre no nível não biológico.
Podemos encontrar exemplos parecidos no nível biológico,
mas quando nos referimos a Arte, entramos no campo intuitivo,
então, é sempre no nível não biológico.
Cada célula se produz e reproduz o tempo todo, é esta força
ativa, este fluxo, este elo de Vida que nos interessa!
É aí que está Deus, em qualquer religião.
Os religiosos podem não saber explicar, mas é nesse fluxo de
Vida (biológico e não biológico) que propõe o encontro divino.
Não entendam como uma apologia a isso, mas sim, uma Experimentação!
Intuitivamente encontramos respostas, nunca objetivamente. Por mais
conhecimento e técnica que possamos adquirir.
A Vida é uma capacidade infinita de Potência de Criação.
A Criação, uma capacidade infinita de Potência de Vida.
Ôpa, então temos aí, verdadeiramente o que é Arte!
Mas, esqueçamos os clichês, pois é muito mais complexo do que qualquer
frase simplória.
Então, ao invés de dizermos: "Arte é Vida!", digamos que a Arte está para
a Vida, gerando diferença na estrutura, criando linhas de fuga, atravessando
forças reativas e tudo isso se dá no Encontro.

"Eu não quero tocar o público, o que quero fazer é uma relação de Encontro"
(Peter Brook)

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